Segundo Livro do Roberto C Garcia

Roberto C Garcia

UM ENCONTRO MARCANTE

C Garcia , Roberto

Um encontro Marcante

São Vicente sp

Um encontro marcante – Título

Um encontro Marcante – Reflexão

Todos os direitos reservados

índice

Prefácio.

Introdução.

Apresentação.

Agradecimento.

Capítulo I Um encontro marcante.

Capítulo II A cura do físico e da alma.

Capítulo III A prosperidade vem do amor.

Capítulo IV Quem é por mim?.

Capítulo V Uma reserva celestial

Capítulo VI Segue-me.

Capítulo VII Não há acepção de pessoas.

Capítulo VIII Tu me amas?.

Capítulo IX A obra não estava completa Capítulo X Um transporte real.

Prefácio

Jesus afirma a seus discípulos que esperassem até que o Espírito Santo viesse sobre eles e então partiriam para serem testemunhas de seu evangelho. Assim também alguns personagens de nossas estórias tiveram um encontro com o Espírito de Jesus, para saírem e pregar ao mundo sua experiência.

INTRODUÇÃO

"E soprou sobre eles e disse: _ Recebei o Espírito Santo.” (Jo.;20:22)

APRESENTAÇÃO

Teria eu, por volta dos 07 anos quando, veio em meu coração, talvez devido ao fato de meus pais sempre nos levarem para a igreja católica, o desejo de levar as pessoas o conhecimento de Deus, do céu e do inferno. E esse sentimento ficou dentro de mim por vários anos, até que pensei em entrar para o seminário religioso. Durante a mocidade procurei diversas seitas e filosofias, e até no espiritismo, um lugar onde o Espírito de Deus falasse comigo. A sede de encontrar um lugar onde o Senhor me tocasse o coração e me direcionasse de modo que pudesse transmitir aos meus irmãos, esse sentimento que traz ao nosso interior uma paz, um descanso que mesmo vivendo em um mundo tão atribulado, a esperança da salvação e de estar na glória com o Pai, um dia. Levado por este pensamento, e por graça e misericórdia do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, entrei para uma igreja onde pude sentir então sua mão poderosa e suave a guiar-me. Tomado desta unção, senti o Senhor direcionar-me a colocar em papel esta mesma sede que um dia, encheu meu coração. Desejando que este pequeno trabalho, traga a quem o tiver em mãos, a vontade de procurar aquele que é o autor e consumador da nossa fé.

A mesma fé que nos faz procurar e encontrar a salvação eterna...

O senhor Jesus Cristo.

Agradecimento

Agradeço primeiramente a Deus por ter-me conduzido na elaboração destas estórias e por me ensinar através delas que mesmo quando parece que não teremos solução para nossos problemas, ele nos dá a certeza de que nos orienta a todo momento. Agradeço á minha esposa pelo carinho e pelos incentivos na elaboração desta obra, mesmo que ás vezes importunasse seu descanso, em frente ao computador. Agradeço aos familiares, por orarem ao Senhor que me concedesse a unção de realizar o meu sonho ( de escrever ao leitor os meios de que o Espírito Santo usa para buscar aqueles que devem trabalhar na expansão de seu evangelho). Agradeço ao Clube de Autores a oportunidade de levar a vocês as minhas inspirações.


Capítulo I

Um encontro marcante

Disse Jesus:

E quem não toma sua cruz e não segue a mim, não é digno de mim.”

Mateus: cap 10 vs 38

Uma estória sobre Simão o Cirineu.

Índice bíblico: Mt Cap.    27 Mc Cap. 15    Lc Cap. 23

Em casa de Simão

Naquela manhã, como de costume, antes de sair para o campo e depois ir á cidade, para comprar mantimentos, Simão chamou seus dois filhos, Alexandre e Rufos.

_Meus filhos, Vou ao campo e depois irei á cidade para comprar sementes e viveres, para nossa casa. Deixo o cuidado do lar com vocês. Confio em nosso Deus, de que Ele haverá de protegê-los. Estamos vivendo uma época muito turbulenta e a qualquer momento poderá haver uma rebelião. Os zelotes estão somente aguardando um motivo para declarar o estopim de uma guerra contra os romanos. Os sacerdotes oprimem o povo, por pretenderem agradar os romanos para não perderem o seu privilegio

_ Creio que a nossa paz só será estabelecida quando o nosso libertador vier e estabelecer o seu reino.

_Pai! Disse-lhe Alexandre. E o que temos ouvido falar a respeito de Jesus de Nazaré? Ouvi dizer que ele realiza maravilhas em nome do Pai que o enviou. Dizem também que suas palavras transformam quem as escuta, é de uma simplicidade e ternura cativante.

Sim, meu filho! Respondeu Simão, porém ouvi di-zer que ele é filho de um carpinteiro. Por mais que ele agrade ao povo, não é um homem de guerra e isto é o que precisamos momentaneamente. Assim como poderá ele incentivar o povo á libertação?

_Porém, acontecimentos no seu nascimento correspondem ao que citam escrituras, a respeito do Messias. Disse sua mulher que se juntou ao grupo.

_E há ainda os seus feitos milagrosos. Imagine meu pai, que outro dia, o povo queria linchar uma mulher pega em adultério. Jesus só com sua presença calma, disse aos perseguidores

__”Aquele que dentre vocês não tiver pecado , que atire a primeira pedra”. Incrível mas ninguém teve coragem de culpar a mulher.

_Muito bem vou à lida e depois á cidade e quando voltar procuraremos conhecer melhor este Jesus de Nazaré.

A Caminho de Jerusalém.

Depois do trabalho, Simão tomou de sua bolsa e pôs-se a caminho de Jerusalém. Andava absorto em seus pensamentos. Ele como toda a Judeia, já tinha ouvido falar de Jesus o nazareno, de sua curas e de muitos milagres que Ele tinha feito entre o povo. Também lhe disseram que as palavras do Galileu tinham o efeito de motivar as pessoas a acreditarem que Deus havia ouvido o clamor de seu povo e a chegada do Salvador estava próxima.

Mas ainda assim, ponderava! O exercito romano era imenso e poderoso. Os sacerdotes impunham com mão de ferro o controle da religião entre o povo. Não! Não era possível a u”a única pessoa, sem a destreza da guerra liderar a multidão na luta pela libertação.

Aproximava-se da cidade, quando um ruído de grande multidão lhe chegou aos ouvidos. Quase á saída da cidade, viu uma multidão, formada por soldados romanos, guardas do templo, sacerdotes e o povo, que perseguiam três homens. Dois deles carregavam nas costas, um tronco e o terceiro, carregava uma cruz imensa. Este terceiro homem se destacava dos outros por seu aspecto. Seu corpo, embora mostrasse ser de um homem acostumado às lutas cotidianas, estava todo dilacerado, com profundas marcas de chicotes e ainda banhado em sangue.

Simão já havia visto outros homens chicoteados pelos romanos, mas nenhum se comparava a este. Algo lhe dizia que, ao lhe baterem os seus algozes pareciam estar vingando-se da humanidade. As chagas abertas em suas costas, davam a impressão de que além de sua suposta culpa, ele havia sido castigado em lugar de muitos seguidores. Seu rosto, marcado pelas inúmeras bofetadas, socos e flagelos, ainda suportava uma cruel coroa de espinhos. Sua aparência, sofrida, nem parecia ser uma pessoa tal deformidade o castigo lhe atribuía. Simão, lembrando-se das palavras de sua esposa murmurou as palavras do profeta Isaías

_”Mas Ele foi ferido pelas nossas iniquidades”

_”E olhando para Ele nenhuma beleza havia para que o desejássemos.” IS.cap 53 vs 2 e 4.

Contudo, mesmo com passos vacilantes e trôpegos, sofrendo chibatas, para ser obrigado a continuar, seu semblante em nenhum momento demonstrava rancor ou ódio pelos seus opressores. Simão, parando um dos seguidores da multidão, pergunta: _ O que está acontecendo aqui? Quem é este homem tão brutalmente espancado e torturado com o peso desta cruz?

_Tu não o sabes? Este é Jesus de Nazaré! Aquele que se dizia filho de Deus. Certa feita o ouvi dizer que se derrubassem o templo, ele, em três dias o levantaria. Dizia a seus discípulos, que deveriam amar seus inimigos e orarem pelos que o ofendessem. Certa feita curou um cego de nascença, que mendigava no templo. Mas Caifás o desmascarou, mandou prende-lo e o enviou a Pilatos que o condenou á morte. E aí nem o seu pai, nem os soldados de seu reino puderam salva-lo. _ Mas, titubeou Simão! Se ele fez tanto bem, porque o condenaram ?

_Porque ele se intitulou o filho de Deus! Respondeu o homem e seguiu a multidão.

Simão ficou perdido em suas considerações, não conseguia conceber que um homem que so fazia o bem pregava o amor ao próximo, não revidava aos seus algozes, fosse tão hostilizado pelas autoridades. Neste momento, aquele homem tão fragilizado pelos seus ferimentos, caiu e por que se esforçasse por levantar-se, as forças lhe eram insuficientes.. E por isso era castigado sem piedade.

O Encontro

Foi então que um soldado romano, virando-se para Simão o chamou: _Ei, você, judeu! Venha cá e ajude este condenado a carregar esta cruz, pois não temos o dia todo. E aos trancos, o soldado o obrigou a chegar perto do flagelado e sua cruz.

Frente a frente, com aquele de quem tanto ouvira falar, Simão não pode conter o sentimento de amor que o envolveu. Quando aqueles olhos fitaram os seus, Simão teve a certeza de estar contemplando a face do próprio Deus. A ternura que ele havia identificado antes agora o envolvia naquele olhar. A mensagem muda que o olhar de Jesus lhe transmitiu, encheu seu coração de esperança. Naquele momento Simão se arrependeu de não ter ido procurar conhecer aquele homem antes. De não ter desfrutado de sua presença cativante, de não ter ouvido a sua mensagem de amor, de não ter sentido antes, o que agora este olhar lhe traduzia.

A voz do soldado, vociferando o chamou de volta á dura realidade. Simão pode perceber que, embora ele fosse um homem fortalecido pelas lutas no campo, o peso desta cruz era insustentável. Como podia um homem massacrado e desidratado, suportar este peso se o Deus Altíssimo não estivesse com ele.

Durante o percurso, Simão sentiu as mãos daquele homem tocá-lo e a cada toque ele sentia uma força poderosa revolvendo seu íntimo e por mais estranho que parecesse, ele não sentia nenhuma vontade de sair do lado de Jesus. Não desejava abandoná-lo jamais

Por fim chegaram ao topo. Arrancaram Simão do lado de Jesus e mandaram-no seguir seu caminho. Caminho!!!! Para ele o antigo propósito que o levara a sair de casa . A deixar a mulher e os filhos cuidando do lar, não tinha mais importância. A prioridade agora era ficar ao lado de Jesus. O importante agora era o Salvador.

Pode observar a maneira grotesca de como o Senhor foi jogado em cima da cruz e ............

Oh!!!Deus, todo poderoso, como a humanidade é cruel, estúpida: Recebeu em seu seio a salvação e a desprezou. Ao contrário pregavam numa rude cruz, aquele que veio redimir suas culpas. Com total toque de insanidade, o Senhor Jesus foi pregado na cruz, enquanto a multidão enlouquecida, ansiava por sangue inocente, blasfemava:

_Tu não és o filho de Deus? Desce desta cruz e creremos em ti. _Onde está teu exercito que não vem te socorrer? Jesus, no entanto, elevou seus olhos para o céu e suplicou: _Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem!

Saber o que fazer!

Será que eu sabia o que fazia quando o cobrador de impostos vinha á minha casa e vociferando impropérios eu pagava meus devidos impostos? Pensava Simão. Será que eu sabia o que fazia quando um mendigo ia á minha porta pedindo um pão, eu o dava mas logo o dispensava, não querendo saber de seu sofrer?

A transformação

Estranho como sua vida mudara com aquele encontro, que acontecimento marcante ocorrera com ele. Mesmo sem dizer palavra, aquele homem chamado Jesus tocara dentro dele intensamente.

Agora se dava conta de que, Deus em sua Infinita Misericórdia já avisava através de seus profetas, de que se reconciliaria com a humanidade.

A voz do Senhor mais uma vez lhe chamou a atenção:

_E S T Á C O N S U M A D O !!!!!!!!

E entregou nas mãos de Deus o seu Espírito.

Simão, abatido, sofrendo por ter encontrado tão tarde, aquele que é a luz do mundo, mas também esperançoso, de que Deus renovaria esta luz, para todos os seres, voltou para casa. Ele se propunha a ser mais um dos que lutariam para que mensagem deixada por aquele homem alcançasse toda a humanidade e começaria por sua casa.

O SENHOR JESUS sem pronunciar uma palavra, havia alcançado mais uma alma.

Considerações

A VOCE, MEU AMIGO, QUE LEU ESTAS LINHAS, JÁ TEM OUVIDO FALAR DE JESUS CRISTO, JÁ OUVIU ALGUEM DECLARAR QUE ELE MORREU PELOS NOSSOS PECADOS, QUE ATRAVES DELE SOMOS FEITOS FILHOS DE DEUS. APROXIMA-TE DELE, DEIXE ESTE OLHAR TE CATIVAR, DEIXE ESTA VOZ SUAVE ENTRAR NO TEU CORAÇÃO. SINTA O TOQUE DESTAS MÃOS TERNAS E PROTETORAS.

E CERTAMENTE VOCE TAMBÉM TERA UM......

ENCONTRO MARCANTE.

LOUVADO SEJA O SENHOR!     HONRAS E GLORIA SEJAM A ELE SOMENTE!

AMÉM!!!!!!!

Capítulo II
 

A Cura do físico e da alma

Disse Jesus :

Não escolhestes vós a mim, mas Eu escolhi a vós e vos nomeei, para que vades e deis frutos e vosso fruto permaneça.” João : cap 15 vs 16

Uma estória sobre Malcolm, o servo do sumo sacerdote.

Índice bíblico:

Mt cap. 26 vs 36 Mc cap. 14 vs 32 Lc. cap18 vs 01

Uma família feliz.

Nos arredores da cidade, uma casa simples, mas bem cuidada, uma jovem senhora, cuida dos preparativos do jantar, enquanto sua filha brinca lá fora. _Papai chegou! Avisa a voz infantil. E a criança corre para os braços do pai.  A jovem mãe vai á porta receber o esposo, que chega de mais um dia de trabalho.

_Que a paz esteja contigo, esposa! Cumprimenta ele. O jovem de compleições fortes, da tribo dos levitas, com roupas de guarda do templo, levanta a esposa nos braços, sorrindo.

_Malcolm! Repreende ela, sem muita determinação, feliz por ter o amado de volta ao lar. E os três abraçados, com carinho entram na casa. Enquanto prepara o jantar á mesa, pergunta-lhe como foi o dia de trabalho no templo.

_Tumultuado! Responde ele. Não sei o que se passa nas salas dos sacerdotes, mas eles estavam muito agitados, como se esperassem noticias de vitoria sobre algo grande.

_Tem havido tanto ataque violento ao templo e aos romanos, por parte desta turba liderada por Barrabás, que tenho medo por ti, meu esposo. Temo que saias numa dessas incursões e sejas ferido.

_Tenha animo, minha querida. O Deus de nossos pais nos protegerá. Tenho oferecido meus sacrifício regularmente por mim por minha família.

_Malcolm, tu já ouviste falar a respeito de Jesus de Nazaré? Dizem que ele é um agitador, que incita o povo á rebelião. Mas uma amiga minha que chegou de viagem a cidade de Naim, e comenta-se por lá que ele ressuscitou o filho único de uma viúva que reside naquela região.

_Sim, eu mesmo já o vi, uma vez, quando Chegou ao templo e encontrou os mercadores ali. Ele os expulsou, dizendo que ali era uma casa de oração. Todos concordaram que ele era um rebelde, mas depois foi interrogado a respeito do tributo, se devíamos ou não pagar a César. Então ele pediu uma moeda e lhe deram. Ele pegou-a e mostrando-a ao povo, perguntou: _De quem é a esfinge e a inscrição? _De César, lhe disseram.

Então ele respondeu:_ Dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus. _Como pode um homem com esta visão, ser um amotinado. Bem, prosseguiu, vamos ao jantar e descansemos. O amanhã trará suas surpresas.

A noite principiava, quando outro homem com roupas de guarda do templo, chegou á casa do casal.

_Malcon, vinde comigo. Há uma reunião no templo. Parece que precisamos de reforços para efetuarmos uma prisão.

_Puxa, quem serão esses malfeitores para que seja preciso tão numerosa guarda e quem preside a reunião?

_Foi o próprio Caifás quem solicitou-nos, quanto a quem vamos prender, é o tal de Jesus e seus seguidores.

Um reunião intrigante.

Ao chegarem ao templo, ali estavam a maioria dos sacerdotes, muitos guardas e um discípulo de Jesus. Malcolm estranhou a presença daquele homem ali justamente um daqueles que eles deveriam sair e prender

_Que faz aqui este seguidor de Jesus, se estamos de saída para prendê-los? Perguntou a um amigo.

Este é Judas Iscariotes. Ele recebeu trinta moedas, para trair seus amigos e só ele poderá identificar o chefe da turba. E o séquito seguiu rumo ao Jardim de Getsêmani onde segundo o traidor; Jesus deveria estar com seus discípulos. A noite quente e abafada tornava o ar pesado, como se a natureza quisesse sufocar aqueles que iam supliciar o mais inocente dos homens.

A caminhada difícil tornava maior a animosidade dos participantes. Parecia que garras invisíveis apertavam o coração daquelas pessoas. Malcolm estranhamente sentia-se diferente. Algo lhe dizia que esta noite traria uma mudança em sua vida. Por fim chegaram. As sombras do arvoredo assemelhavam-se a vultos escuros e fantasmagóricos. A impressão que se tinha era de que Deus havia abandonado aquele lugar nesta noite.

Judas aproximou-se de um homem que de pé, parecia que estava protegendo os que dormiam no chão. Seu ser irradiava uma paz, um certo descanso, como se só sua presença pudesse acalmar o espírito sofrido. Seu olhar transmitia uma confiança que de bom grado, as pessoas carentes se entregariam em suas mãos.

_Rabi,rabi! Disse Judas e o beijou.

_Judas! Disse Jesus. E na sua voz, um pesar como se falasse a alguém muito amado e que não compreendia sua vontade._Com um beijo, tu trais o Filho do homem?

A partir daí, o grupo lançou-se sobre Jesus a quem Judas beijara. Malcolm, temendo que na sua fúria os homens o matassem também se aproximou, e foi então que percebeu que um dos seguidores de Jesus veio em sua direção com uma espada. Instintivamente, desviou-se do golpe, que lhe atingiria a cabeça, porem a arma acertou-lhe a orelha, decepando-a. Aturdido, caiu de joelhos, levando a mão ao ferimento tentando estancar o sangue que jorrava.

Foi naquele momento, de indecisão, que ocorreu algo que o tocaria profundamente. Jesus livrando-se das mãos dos que o agarravam, veio em sua direção, e tomando a orelha cortada em suas mãos, tocou o local ferido, e restitui-lhe tal qual era antes. Malcolm, o servo do sumo sacerdote, permaneceu ajoelhado no local, enquanto os algozes levavam Jesus e os discípulos fugiam. Com sentimentos estranhos a lhe revirarem o intimo, ele levantou-se e dirigiu-se pra sua casa.

Estranho sentimento.

Ao chegar a esposa,o aguardava á porta ansiosa;

_ Querido! O que te aconteceu?Tive medo por ti! Adormeci e tive um sonho estranho. Sonhei que um homem que tinha as mãos perfuradas, com vestes claras como a alva, te tomava nos braços e te protegia de sombras horríveis que te queriam agarrar. O marido com os pensamentos em torvelinho contou-lhe o ocorrido, de como aquele senhor, não só restituiu-lhe a orelha, mas também conseguiu mudar sua visão sobre a bondade de Deus. Assim que colocar meus pensamentos em ordem, vou procurar ter uma entrevista com este Jesus, e ouvir sua palavra, quero entender sua visão de Deus e sua Misericórdia. Agitado e sobressaltado por sonhos confusos, ele acordou no dia seguinte com a esposa lhe chamando:

_Malcolm, corre! Tive uma noticia agora de que o homem que foste prender ontem á noite, foi crucificado nesta manhã.

_ Oh! Meu Deus! Exclamou ,como poderei saber de sua mensagem agora que ele morreu! Será que Deus desistiu de guardar seu povo?

_Calma, meu amor. Assegurou a esposa, com desvelo. Fiquei sabendo também que uma mulher que fora pecadora, e que ele a redimiu, estava afirmando que ele ressuscitaria ao terceiro dia

Vamos procurar alguém que tenha convivido com ele e saberemos. Alguns dias depois, Malcolm encontrou-se com um amigo que a muito tempo não via e que havia se tornado discípulo de Jesus.

A aceitação do Senhor.

_Tomé, meu querido irmão! Foram os céus que me fizeram te encontrar, pois tenho andado de cá para lá procurando algum dos discípulos de Jesus e não consigo um que me atenda. Preciso que alguém me ensine tudo sobre o ressuscitado. E contou-lhe o ocorrido a alguns dias antes.

Tomé, com paciência, narrou-lhe tudo sobre a vida de Jesus, seu nascimento, seu ministério, e principalmente de como Deus o enviara para ser...

O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

Então o ex-servo do sumo sacerdote conheceu a palavra de Jesus, que era o retrato de sua vida:

Não escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi e vos nomeei, para que vades e deis frutos e vosso fruto permaneça” João cap. 15 vs 16

AMIGO LEITOR , VOCE QUE SE DEIXOU CORRER POR ESTAS LINHAS , VOCE QUE JÁ OUVIU FALAR QUE JESUS É O NOSSO SENHOR E SALVADOR. SAIBA QUE NESTE MOMENTO JESUS ESTA TE ESCOLHENDO. NÃO TENTES DETE-LO, MAS LIBERTE O SEU CORAÇÃO PARA RECEBER O SEU AMOR E VERÁS QUE TERÁS RESTAURADO NÃO SOMENTE UMA ORELHA MAS TAMBÉM UMA VIDA E............VIDA COM ABUNDANCIA A ELE TODA A

HONRA...............TODA A GLORIA.......... E O LOUVOR ….......... A M É M

Capítulo III

A prosperidade vem do amor

Disse Jesus: “Ora aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça” 2 Co cap. 09 vs 10

Uma estória sobre um jovem com cinco pães e dois peixes.

Índice bíblico:  Mt cap. 14 vs 13   Mc cap. 06 vs 30 Lc cap. 09 vs 10 Jo cap. 06 vs 01

Um menino temente a Deus

A vida difícil, que tomava conta do povo, naquele tempo, fazia com que os menos afortunados, passassem muitas vezes por privações, tendo que dividir o pouco sustento. Assim era a casa de Jacó, um menino judeu, com seus catorze anos, cabelos encaracolados, em desalinho, de uma vivacidade contagiante , tal qual seu bondoso coração. Seus pais falecidos o deixaram aos cuidados de sua avó, juntamente com seus quatro irmãos. Junto com a casa , herdaram eles uma pequena horta de onde tiravam hortaliças para compor a refeição. Ficaram também, com um pequeno rebanho de cabras , as quais, Jacó pastoreava enquanto seus irmãos iam aos estudos.

O pequeno rebanho cada vez mais diminuía, pois a força de prover alimentos á mesa uma cabra era sacrificada, e também pelas parcas vendas de alguma cabra, para ganharem algum dinheiro para comprar alimentos. Naquele dia, a avó chamou seu neto e disse:lhe. _ Jacó, meu filho, vá á cidade e venda estas ultimas cabras, e com o que conseguires compra o que puderes, para que comamos. A nossa horta não esta produzindo o suficiente para o nosso sustento. Parece que a terra não quer que vivamos O nosso futuro esta nas mãos de Deus.

E o menino dirigiu-se á cidade. E seguia pelo caminho louvando a Deus e recitando os salmos de Davi, preferencialmente o salmo 91, que mais gostava por falar da confiança de Davi no Senhor. E nesta confiança, o pequeno Jacó entrevia com seus olhos espirituais, a sua casa com alimentos sobejando, e sua avó e seus irmãos não mais passando necessidade.

A compra dos alimentos

Chegando á cidade, procurou um lugar para deixar os animais, e foi aos mercadores para negociar. Tal tarefa não estava fácil, nesta época, em que os mercadores vendo a situação do povo só procurava tirar proveito deste estado.

Depois de muito andar, Jacó conseguiu afinal vender os animais e com o dinheiro comprou algumas sementes e com o restante foi comprar alimentos. Havia muita agitação na cidade, porque diziam que o carpinteiro Jesus de Nazaré, passava pela aldeia e ia ao deserto pregar e numerosa multidão o seguia. Tocado em seu espírito aventureiro e inspirado pelo Espírito Santo, Jacó correu a comprar o alimento que faltava e um cesto para carregá-lo, e seguiu a multidão.

Chegando ao pé da montanha com o povo, Jacó pôs-se a escutar o que o rabi nazareno dizia. Embevecido ele notou que as palavras de Jesus, combinavam com as do salmo que lhe agradava, de total obediência a Deus. Só percebeu o passar das horas, quando a fome veio incomodá-lo. Então se sentiu tentado a comer dos pães e dos peixes que comprara, mas reprimiu-se, pois sabia que sua família esperava pelo que comer. E ele pretendia alimentar os seus primeiramente. Assim ele suportava a fome.

Tocado no coração.

A certa altura, ouviu um dos seguidores daquele senhor, dizer-lhe que não tinham como alimentar ao povo. Jacó sentiu-se impelido pelo Espírito a apresentar a Jesus o seu tesouro, guardado na-quele cesto. Relembrava-se do salmo 91 que dizia :_”dar-lhe-ei abundancia de dias e lhe mostrarei a minha salvação”. E entregou aos discípulos o cesto com cinco pães e dois peixinhos.

Jacó viu o Senhor, tomar os pães e os peixes nas mãos, elevar os olhos para o céu, abençoá-los e partir cada um. E por mais que Jesus partisse os pães e os peixes, mais tinham por partir. Também ele comeu até se fartar do ali-mento, que ele por confiar em Deus, não se recusou a dividi-lo. Após a multiplicação, sobraram doze cestos de pedaços. Já ia saindo para voltar para casa, crendo que no caminho Deus lhe daria o que levar aos seus, quando Jesus lhe chamou.

_Jovem, grande é o teu galardão, porque abriste o teu coração, e creste naquele que o Pai enviou.

Assim como me viste fazer com os pães e peixes, assim tu farás com as sementes que levas no bolso antes de plantá-las e tua sementeira se multiplicará. Toma de um cesto e leva aos teus, e vá em paz. E Jacó foi para casa, contou para sua avó e seus irmãos o que lhe acontecera. E seguiu o que o Senhor lhe havia dito, orou a Deus, abençoou as sementes e plantou-as.E colheu a cento por um

O amor é recompensado.

Mas também plantou uma verdade em seu coração. JESUS É O PÃO DA VIDA.AMIGO LEITOR, VOCE QUE MAIS UMA VEZ, ESTEVE COMIGO NESTAS LINHAS. VOCE QUE TEM FOME E SEDE DE DEUS. TOME AGORA DO PÃO QUE DESCEU DO CÉU. ALIMENTE-SE DA PALAVRA DE DEUS, O SENHOR JESUS CRISTO, E VIVA PARA SEMPRE.A ELE TODA HONRA, TODA A GLORIA, E O LOUVOR PARA TODO O SEMPRE

A M É M.

Capítulo VI